Ainda era Verão!...
Pouco desperto e muito ensonado,
ainda mal tinha acabado
de dormir o último sono,
sem eu dar conta da ocasião,
lesto entrou o Outono.
Já nas árvores as folhas amarelecem
e o sol encurta a luz do dia;
os dias, pouco a pouco, arrefecem
e o Outono é nossa companhia.
A terra, os altos céus
e as criaturas viventes
tomam-se de melancolia.
As nuvens fazem-se véus
que recobrem, silentes,
o que no Verão era alegria.
O olhar vago se perde. É Outono,
o entardecer do tempo.
Parece a vida em contra-tempo!
Mas tudo voltará,
em movimento de retorno,
e a vida ressurgirá.
AL
Pouco desperto e muito ensonado,
ainda mal tinha acabado
de dormir o último sono,
sem eu dar conta da ocasião,
lesto entrou o Outono.
Já nas árvores as folhas amarelecem
e o sol encurta a luz do dia;
os dias, pouco a pouco, arrefecem
e o Outono é nossa companhia.
A terra, os altos céus
e as criaturas viventes
tomam-se de melancolia.
As nuvens fazem-se véus
que recobrem, silentes,
o que no Verão era alegria.
O olhar vago se perde. É Outono,
o entardecer do tempo.
Parece a vida em contra-tempo!
Mas tudo voltará,
em movimento de retorno,
e a vida ressurgirá.
AL
Recebi o poema de:sepolavlis08
Há aspectos no tempo que são nossa responsabilidade... como culpar a chuva por excesso de zelo...
ResponderEliminarBeijinho.
maria