ACORDO ORTOGRAFICO

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31/07/2019

781 - África 8

Nzamba


 


Onde vais, elefantinho
Correndo pelo caminho
Assim tão desconsolado?
Andas perdido, bichinho
Espetaste o pé no espinho
Que sentes, pobre coitado?

— Estou com um medo danado
Encontrei um passarinho! 

vinicius de moraes



30/07/2019

780 - Marinha Grande


Museu do vidro - antiga residência de Guilherme Stephens


Marinha do cristal
Rodeada de pinhal
Para mim os teus vidreiros são
Artistas de valor
Que trabalham com amor
Só para honrar a nação

Marinha és um jardim
Não há igual para mim
Por isso tenho orgulho em te cantar
Os teus verdes canteiros
Semeados de pinheiros
Que vão até beijar o mar

Cantada por poetas
Com frases tão discretas
Que hão-de ficar gravadas afinal
Na história tão sagrada
A da pátria amada
Marinha tu serás sempre imortal

 1948 - cantada por Humberto Graça
Contributo da:  GAJA MARIA


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29/07/2019

779 - África 7


Angolano
Ser angolano é meu fado e meu castigo
Branco eu sou e pois já não consigo
Mudar jamais de cor e condição
Mas, será que tem cor o coração?

Ser africano não é questão de cor
É sentimento, vocação, talvez amor.
Não é questão, nem mesmo de bandeiras,
De língua, de costumes ou maneiras...

A questão é de dentro, é sentimento
E nas parecenças doutras terras,
Longe das disputas e das guerras
Encontro na distância esquecimento.

Neves e Sousa






Rui Espirito Santo



Ele mora - AQUI



 

28/07/2019

778 - Castelo Branco




 Castelo Branco
Ó Castelo Branco, Ó Castelo Branco
Mirando o cimo da serra
Ai mirando o cimo da serra
Ai quem nasceu em Castelo Branco
Não é feliz noutra terra
Ai não é feliz noutra terra.

Coração da serra não ama a cidade,
Só na sua terra se sente à vontade.
Eu nasci na Beira sou homem pequeno
Sou como o granito bem rijo e moreno

Meu bem quem me dera
Lá nos altos montes
Andar ao sol todo o dia
Ai andar ao sol todo o dia.
Beber água fresca
Em todas as fontes.
Cantar como a cotovia
Ai cantar como a cotovia.

Coração da serra não ama a cidade,
Só na sua terra se sente à vontade.
Eu nasci na Beira sou homem pequeno
Sou como o granito bem rijo e moreno.

Ó Castelo Branco ó Castelo Branco
Mirando o cimo da serra
Ai mirando o cimo da serra
Ai quem nasceu em Castelo Branco
Não é feliz noutra terra
Ai não é feliz noutra terra.

Coração da serra não ama a cidade,
Só na sua terra se sente à vontade.
Eu nasci na Beira sou homem pequeno
Sou como o granito bem rijo e moreno.

Meu bem quem me dera
Lá nos altos montes
Andar ao sol todo o dia
Ai andar ao sol todo o dia.
Beber água fresca
Em todas as fontes.
Cantar como a cotovia
Ai cantar como a cotovia.

Coração da serra não ama a cidade,
Só na sua terra se sente à vontade.
Eu nasci na Beira sou homem pequeno
Sou como o granito bem rijo e moreno.

Arlindo Duarte de Carvalho

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NOTA - O QUE VER EM CASTELO BRANCO 

27/07/2019

777 - Leiria



Poema de Leiria


Em terras do meu País
Airosa nasceu um dia
Nas margens do rio Lis
A cidade de Leiria...

Aqui...nosso Rei Primeiro
Constroi em ar triunfal
O seu castelo altaneiro
Relíquia de Portugal.

O rei D. João Terceiro
Cedo a eleva a cidade
Da Sé foi também obreiro
Pra lhe dar tranquilidade.

Sua beleza era tanta
Que a preferiu D. Dinis
Pra com a Rainha Santa
Viver a vida feliz !...

Reza também a história
Da cidade de Leiria
Que a ela cabe a glória
Pioneira em tipografia.

Entre ilustres do seu Povo
De que Leiria é herdeira
Ressaltam Rodrigues Lobo
E Afonso Lopes Vieira!



Euclides Cavaco


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NOTA - O QUE VER EM LEIRIA