Sinto cada vez mais essa fragilidade de que falas, amiga. E de que maneira!... O tecido dos dias rompe-se de imprecisões e esquecimentos. As desilusões até deixam de se impor por inapropriadas ou reticentes... A vida escorre e nem nos damos conta, porque há rasgões sem conserto e sem mãos que queiram consertar. Gostei da tua imagem inspirada nos relógios dalianos...Beijinho.
Alguém, sem nome, num ponto impreciso no mapa e na vida,diz uma verdade precisa. Insofismável! Há um tempo em que nos sentimos heróis incorruptíveis, brilhantes, inoxidáveis, mas a erosão do tempo, indubitavelmente, traz os seus estragos. Quando nos damos conta, o relógio nem ponteiros tem. O processo de reconhecimento é lento. A inércia da travagem de um corpo animado, em movimento, demora, não se faz na hora. De repente sentimo-nos nús, da cor da terra, em trânsito circular sem sairmos do mesmo lugar, deambulando anos a fio à espera do futuro com saudade do passado. É uma questão de tempo, enquanto o tempo derrete...
Entretanto,antes disso, aqueçamos o ripanço ao sol deste interminável verão!.
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O corpo é frágil, o tecido da vida também, temos de cuidar deles o melhor possível. Bjocas
ResponderEliminarÉ, a gente vai remendando aqui e acolá mas, chega um dia em que parecemos uma peneira eheheheh
EliminarBeijinho GM
Toca a arribar, o corpo pode ser frágil, mas a força de vontade é rija e forte.
ResponderEliminar:)
Beijos, NN.
ahahahah Só estava a fazer contas de cabeça.
EliminarBoa noite Janita, beijoca
Sinto cada vez mais essa fragilidade de que falas, amiga. E de que maneira!...
ResponderEliminarO tecido dos dias rompe-se de imprecisões e esquecimentos. As desilusões até deixam de se impor por inapropriadas ou reticentes...
A vida escorre e nem nos damos conta, porque há rasgões sem conserto e sem mãos que queiram consertar.
Gostei da tua imagem inspirada nos relógios dalianos...Beijinho.
Um beijinho Mariazinha, é sempre com um gosto enorme que dou conta da tua passagem.
EliminarO relógio não pára! Cabe a nós andar a par com ele e não deixar que o tempo passe em vão. Há sempre algo que nos alegra.
ResponderEliminarBeijinho
Bom fim de semana.
Com certeza que sim, ainda assim, não controlamos o tempo. Na verdade, o que é que controlamos mesmo? :-))
ResponderEliminarGrata pela visita
Alguém, sem nome, num ponto impreciso no mapa e na vida,diz uma verdade precisa. Insofismável!
ResponderEliminarHá um tempo em que nos sentimos heróis incorruptíveis, brilhantes, inoxidáveis, mas a erosão do tempo, indubitavelmente, traz os seus estragos.
Quando nos damos conta, o relógio nem ponteiros tem. O processo de reconhecimento é lento. A inércia da travagem de um corpo animado, em movimento, demora, não se faz na hora.
De repente sentimo-nos nús, da cor da terra, em trânsito circular sem sairmos do mesmo lugar, deambulando anos a fio à espera do futuro com saudade do passado. É uma questão de tempo, enquanto o tempo derrete...
Entretanto,antes disso, aqueçamos o ripanço ao sol deste interminável verão!.