O fogo 
que estala, numa
imagem terrível, de paradoxal beleza 
As gentes
que correm, sem
destino, aos gritos, alucinadas
 O vento 
que sopra, tornando
as chamas numa fortaleza
 As pedras
que rolam, enegrecidas
pela escarpa, agora desguarnecida
 O olhar
que alcança, vidas,
casas, animais e culturas dizimadas
 Os narizes 
que dilatados, arfam
no calcinado cheiro forte da natureza sem vida
 Os dentes 
que cerrados, mordem  o desespero, a incompreensão
                                                                
e aquela dor,  no coração
nn(im)metamorphosis 

Mesmo!
ResponderEliminarUma dor enorme!
:)
Quando vai isto parar???
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